Borras de óleo – um problema para o motor
Considerado um dos fatores de colapso de motores, as borras formadas no sistema de refrigeração, sistema de condução de óleo refrigerante, podem provocar obstrução de vias (entupimento em tubulações), proporcionando aumento na resistência ao movimento, pois borras em alta temperatura seguida de esfriamento solidificam-se, gerando maior atrito, temperatura, deformação plástica e consequente empenamento das varetas das válvulas, deslubrificação por desabastecimento de setores obstruídos, entre outros. Desta cadeia de acontecimentos resulta o travamento do motor.
Tornaram-se comuns nos últimos anos quebras bruscas em componentes como bielas e pistões, o empenamento ou a quebra de virabrequins e o travamento de comandos por falta de lubrificação na parte superior do motor. Borras internas fazem com que os motores tenham sérios problemas e quebrem ou fundam de formas cada vez mais bruscas, danificando muitos componentes internos.
(CASTRO, 2014)
Borras de baixa temperatura
Produtos de decomposição de óleo, que se formam no cárter do motor por combustão parcial e água condensada com baixas cargas do motor. Borra de baixa temperatura aumenta o desgaste e pode causar danos ao motor. Os óleo modernos de motores reduzem a tendência à formação dessa borra.
(BOSCH, 2005)
Fonte:
BOSCH, Robert. MANUAL DE TECNOLOGIOA AUTOMOTIVA. Trad 25 ed. alemã. 3 reimp. São Paulo: Edgar Blusher, 2005. 1232 p.
CASTRO, Fábio Daniel de. RAHDE, Sérgio Barbosa. MOTORES AUTOMOTIVOS: Evolução, manutenção e tendências. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014. 310 p.